O concurso de beleza Garota da Laje que elege a musa da periferia é uma deliciosa invenção da cultura da periferia.
Elas ainda não foram parar nas páginas das revistas Sexy ou Playboy, mas vão chegar lá
Morar na periferia, ter casa no subúrbio com laje pra tomar sol é o sonho de consumo do suburbano. E em tempo de celebridades tem espaço pra todas nem que seja no Orkut, no Flickr ou no You Tube.
Na matéria do Profissão Repórter sobre o concurso Garota da Laje uma indignada concorrente reclama da sua desclassificação:
" - Eu tô revoltada, essa mulher feia ganhando. Eu sou muito, muito melhor. Eu sou bunita, não tenho estria, meu peito é duro! Não tenho nenhuma cirurgia plástica não tenho nada. Toda natural, sou bunita prá caramba! ... mas que faça boa aproveito desse carro usado, o meu é zero! Ha, ha ha!!!"
A idéia da Branquela era tomar sol na laje "pegar uma cor" alí em casa mesmo sem ter que encarar um busão lotado cheio de gente fungando no cangote. Sem falar naquelas coisas duras cutucando as coxas e quase entrando na cara de quem tava sentado no corredor do busão.
As Garotas da Laje agora mostram com exclusividade no Saara o que só os vizinhos viam
A Branquela só queria bronzear o corpinho deixando aquela marquinha da alça do sutiã no ombro, nas costas e nos peitos. Mas ela gostava mesmo era da marca da calcinha do biquíni aparecendo na bundinha quando ela usava uma calça ou um shortinho de cintura baixa.
A moda da Branquela de pegar sol na laje pegou tão bem que virou concurso no Saara no Rio de Janeiro, no programa do Ratinho e tema em muitas reportagens.
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